terça-feira, 27 de março de 2012

Luz e Sombra

O exercício da semana era fazer um jogo com luz e sombra através de uma caixa de sapato com diferentes tipos de recortes e materiais coloridos. Com o olho mágico podemos ver os resultados:

Nas primeiras fotografias, trabalhei com a dualidade do vermelho e do azul, apesar de não aparentar, cada cor ocupava exatamente a metada da caixa.


Na imagem abaixo, o mesmo espaço anterior, mas com a utilização de calungas.




Como inspiração para as fotos acima usei a obra do arquiteto Carlos Scarpa, à esquerda, especialmente a idéia dos dois circulos separando as cores e a própria utilização das cores.



Cemitério Brion-Vega, em San Vito d'Altivole.

Na próxima foto, os calungas e o ambiente estão com a iluminação (do sol) incidindo diretamente sobre as aberturas.



Diferentemente da imagem acima, aqui utilizei somente a iluminação ambiente, sem que a fonte de luz incidisse diretamente nas aberturas.


Na próxima gravura fiz a experiência de abrir a tampa da caixa, nesse caso, a "janela" quadriculada que deveria permitir a entrada da luz, acabou tendo o efeito contrário, criando uma sombra, já que a caixa estava tomando um "banho de luz".

Aqui também tem o diferencial de um objeto (uma estrela) prateado, feito de material reflexivo, criando mais áreas de iluminação à frente do objeto e mais áreas de sombro atrás do objeto. 

O calunga encontra-se à esquerda, em uma das pontas da estrela.


terça-feira, 20 de março de 2012

Mais lego.

O exercício da semana era usar um dos objetos do exercício anterior, já montados, como projeto para um novo elemento.

Eu utilizei o prédio Manchester Civil Justice Center como princípio para criação de uma possível nova edificação.

















10. Essa imagem é a mesma que a anterior (de número 9), só que do lado contrário. Simplesmente virando a figura, tem-se mais um tipo de prédio diferente.

terça-feira, 13 de março de 2012

Legos



 Aqui temos um bloco sólido, mas com irregularidades por dentro. Em seguida, encontra-se partes da figura destacada, subtraidas e adicionadas novamente, apenas reposicionado-as, sem que perdessem a memória da figura inicial.

Nesse caso, está presente um claro contraste entre cheios e vazios. A parte externta totalmente preenchida e a interna não. Na remodelagem da gravura, fica mais evidente os vazios que haviam dentro da caixa, assim como a criação de novos espaços.





Já nas próximas imagens temos o contrário, a superfície interna lisa, para poder escorregar outro sólido por dentro criando situações de tensão, podendo a parte externa ter irregularidades.

Caixa vazia, ou seja, com ausencia de objetos.


Aqui um objeto não oco, capaz de deslizar por dentro da caixa da foto acima.

 Fotos sem a base ou cobertura:

Na imagem abaixo adiciona-se o bloco, demonstrando certa instabilidade, uma vez que a base passa  a ser pequena para toda estrutura.

A próxima imagem já retrata mais estabilidade que a de cima, somado a isso, a figura parece mais pesada, menos delicada.

Fotos com a base ou cobertura:

Aqui, com a base adicionada, a idéia de equilíbrio se faz presente.
Instabilidade.

A imagem abaixo parece pesada e desarmoniosa, porque o bloco está no meio.


Na próxima figura observa-se estabilidade, harmonia na sua estrutura e equilíbrio.


Essa é a figura que mais demonstra instabilidade já que toda estrutura está apoiada numa pequena base.



A imagem acima mostra equilíbrio. Existe uma base mais sólida e consistente em baixo, segurando a estrutura, e também uma base em cima, mais leve, que demonstra uma distribuição equilibrada de pesos.


Depois fiz algumas variações desse exercício por conta própria:

Vazios.
Firmeza.


Peso e estabilidade.
Tensão entre os blocos.

Por último, o Manchester Civil Justice Center (Manchester, U.K.) dos arquitetos John Denton, Bill Corker e Barrie Marshall.
Nessa montagem com o lego, o fundamental é perceber as proporções, que foram retratadas com blocos de diferentes espessuras para representar os diferentes tamanhos dos quadrados que se destacam do prédio. Também tomei cuidado para a parede branca ser fina e mais alta que os quadrados.


Refazendo dobraduras - parte I

Complementando o exercício anterior, refiz as fotos da rampa, tentando fazer uma abordagem mais clara.


Na imagem acima, a rampa por si só.


Nesta outra imagem, a rampa como acesso ao prédio.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Exercício 1: Dobraduras.

Na primeira aula de maquetes fizemos um exercício que envolvia duas folhas quadradas de papel sulfite, tendo que definir uma função para aqueles "pedacinhos de papéis" depois de dobrados.


Tive várias idéias para essas folhas, optei pela mais coerente e útil. Seu formato cilíndrico e as entradinhas das dobras (que me lembraram algo "fofo") fizeram com que a primeira dobradura se transformasse em um sofá ou um puffe.

A segunda dobradura virou uma rampa com um design mais moderno, na foto coloco o bonequinho sentado porque a rampa remete sua utilidade para pessoas deficientes físicas, apesar de uma rampa não descartar a hipótese de ser um escorregador.



05/03/2012