Sexta-feira, dia 04/04, visitamos a Fundação Ibêre Camargo e pudemos analisar as perfeições arquitetônicas que fazem parte dessa obra. Chamo atenção que todas as fotos postadas são de minha autoria, tiradas no dia da visita.
Começamos por observar o local inteiramente branco, sem saídas de ar e iluminação aparente, como mostro na foto abaixo tirada do "hall" de entrada da porta do acervo.
Porta de entrada do acervo, que ganhou as condições mais avançadas de armazenamento e preservação. Praticamente imperceptível na foto, do lado direito da porta, na mesma altura da maçaneta, tem um pequeno circulo de metal, que é o leitor da chave de entrada para o acervo.
Na imagem seguinte, as curvas e braços característicos da Fundação, que mostram a engenhosidade e a harmonia do museu. Aroveito essa imagem para destacar as janela com imagem recortada, onde têm-se uma imagem do exterior, exatamente das partes da paisagem escolhidas pelo arquiteto. Na imagem posterior a essa é posivel ver uma dessas paisagens recortadas.
Paisagem recortada escolhida por Álvaro Siza.
Na próxima foto, uma vista geral do quarto andar, normalmente destinado as obras do Ibêre Camargo. Esse andar, entretanto, poderia ser o terceiro ou o segundo, uma vez que todos seguem a mesma estrutura e os mesmos espaços.
De novo, não é possível observar nenhuma abertura de ar ou iluminação.
Aqui mostro a perfeição do acabamento no chão, qualquer detalhe que não seja o piso propriamente dito é quase imperceptível.
Na foto seguinte, o teto solar, seguindo os mesmos padrões de acabamento e capricho, porém foi comentado pela mediadora do museu que esses tetos solares não tem sido útil, que a iluminação atual é praticamente toda artificial, ficando o teto solar como mero detelhe decorativo.
Mais uma foto do espaço para as obras, chamando a atenção para as pequenas aberturas do no rodapé (do lado esquerdo) e para a discrição da camera do lado direto, em cima.
Outra foto das curvas características da Fundação, porém de outro ângulo.
Aqui a passagem estreita dos braços que ficam do lado de fora do museu. A leve sensação de enclausuramento é momentânea, pois logo o espaço abre-se para a imensidão do espaço interno. A Fundação Ibêre Camargo o tempo inteiro faz esse jogo, de nos colocar dentro de um lugar pequenininho para logo depois nos devolver a grandiosidade de outro ambiente.
Na imagem seguinte tentei fotografar o quarto e o terceiro andar ao mesmo tempo, para mostrar a semelhança de um com o outro.
Nas próximas duas fotos temos os objetos e símbolos desenhados pelo próprio artista, mais uma prova da origininalidade e da obra que é a Fundação.
Por último, a foto panorâmica do Ibêre, primeira no Brasil a utilizar concreto branco aparente, armado em toda a sua extensão, sem utilizar tijolos ou elementos de vedação